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México processa Google por mudar nome do Golfo do México para Golfo da América a pedido de Trump

A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, anunciou nesta sexta-feira (9) que seu governo processou o Google por mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América em sua plataforma de mapas nos Estados Unidos, após um decreto emitido pelo presidente Donald Trump.

Por Agencia 217

09/05/2025 às 15:41:45 - Atualizado há

A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, anunciou nesta sexta-feira (9) que seu governo processou o Google por mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América em sua plataforma de mapas nos Estados Unidos, após um decreto emitido pelo presidente Donald Trump.

O Google “já está sendo processado”, disse Sheinbaum durante sua coletiva de imprensa matinal, sem especificar quando ou onde o processo foi aberto. “O que dizemos é que Google coloque Golfo da América onde é Golfo da América, que é a parte que corresponde ao território dos Estados Unidos e coloque Golfo do México na parte territorial que corresponde ao México e a Cuba”, acrescentou.

O presidente dos EUA, Donald Trump, aponta para um mapa com os dizeres "Golfo da América"

O presidente dos EUA, Donald Trump, aponta para um mapa com os dizeres “Golfo da América” (Jim WATSON / AFP)

No entanto, o tema não foi abordado durante as conversas por telefone que teve recentemente com Trump, admitiu a presidente. Em 20 de janeiro, no primeiro dia do seu segundo mandato, Trump assinou um decreto que mudou a denominação do Golfo do México para Golfo da América.

Sheinbaum respondeu ironicamente ao decreto de Trump, sugerindo chamar os Estados Unidos de “América Mexicana”, baseando-se em mapas do século XVII, quando grande parte do território ocidental americano pertencia ao México. A decisão de Trump foi apoiada na quinta-feira pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, que aprovou um projeto de lei para mudar oficialmente a nomenclatura.

Além do Google, outro gigante da tecnologia, a Apple, modificou o nome em seus mapas para os usuários americanos. Sheinbaum já havia enviado duas cartas ao Google questionando a determinação da companhia californiana e ameaçando recorrer aos tribunais.

*Com informações da AFP
Publicado por Carolina Ferreira

Fonte: Jovem Pan
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